quinta-feira, 24 de abril de 2014

Os dois lados da mesma moeda!

Na sociedade patriarcal, às mulheres destinavam-se á obediência e a procriação. Eram boas esposas e boas mães e pertenciam ao espaço domestico. através da imagem de fragilidade física da mulher construí-se que a sua natureza era inferior ao homem. ela estaria propensa à passividade, à submissão, à docilidade, à meiguice e à clareza dos sentimentos. deveria ser exemplo da moral e dos bons costumes. então lhe era negado o direito de estudar ou de manifestar-se socialmente. A busca por igualdade, liberdade e justiça social no âmbito da saúde sexual e reprodutiva feminina tem sido uma das mais árduas batalhas das mulheres brasileiras nas últimas décadas. É uma travessia que envolve duros embates contra preconceitos, discriminações e dogmas religiosos. Envolve, ainda, superar problemas estruturais e desigualdades sociais, como a necessária ampliação do acesso igualitário e integral à saúde, com respeito às liberdades e aos direitos de todas as mulheres.
A questão da identidade de mulher que extrai do nosso imaginário elementos já cristalizados como a sensualidade, a sexualidade, mulher-mãe, mulher-angelical, etc. Nesse sentido não é possível compreendermos uma identidade como algo construído isoladamente, ou seja as múltiplas identidades de mulher consolidam uma determinada imagem do feminino, na qual a todo momento intercruzam elementos históricos e culturais, num processo contínuo de construção intermeado pelos discursos ideologias, práticas discursivas.









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