terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Motivação no trabalho.


Para motivação no trabalho é necessário um bom desenvolvimento profissional, fora do mercado ou dentro da empresa.

Neste sentido realizo o programa para esse desenvolvimento profissional, potencializado as suas qualidades, aptidões e habilidades. 
O PDP é, portanto, um programa proposto para valorizar a atuação do profissional, visando ao seu desenvolvimento profissional e, consequentemente, a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos pela empresa. Para tanto, busca auxiliar o superior imediato na administração dos recursos humanos sob sua responsabilidade e permite um gerenciamento mais adequado de sua área de atuação.

Terapia Cognitivo Comportamental e suas técnicas

Uma série de técnicas cognitivas é usada em TC, como identificação, questionamento e correção de pensamentos automáticos, reatribuição e reestruturação cognitiva, ensaio cognitivo e outros procedimentos terapêuticos de imagens mentais. Entre as técnicas comportamentais estão, por exemplo, agendamento de atividades, avaliações de prazer e habilidade, prescrições comportamentais de tarefas graduais, experimentos de teste da realidade, role-plays, treinamento de habilidades sociais e técnicas de solução de problemas. 
Primeiro apresentaremos uma pequena amostra de técnicas cognitivas. O tratamento inicial é focado no aumento da consciência por parte do paciente de seus pensamentos automáticos, e um trabalho posterior terá como foco as crenças nucleares e subjacentes. O tratamento pode começar identificando e questionando pensamentos automáticos, o que pode ser realizado de maneiras diferentes. 
O terapeuta pode orientar os pacientes a avaliar seus pensamentos automáticos, principalmente quando há uma excitação emocional percebida durante a sessão, simplesmente perguntando: “O que está se passando na sua mente?”, ou qualquer variação desta pergunta. Distorções cognitivas podem ser descobertas perguntando, por exemplo, “Quais são as evidências da sua conclusão?”, “Você está omitindo evidências contraditórias?”, “A sua conclusão segue logicamente as observações que você fez?”, “Existem explicações alternativas que podem ser mais precisas para explicar este episódio em especial?”. Quando solicitados a refletir sobre explicações alternativas, os pacientes podem perceber que suas explicações iniciais das situações evoluíram através de inferências inválidas, o que os leva ao passo seguinte de fazer interpretações diferentes, dando, assim, novas atribuições e significados às situações.52 A maioria das pessoas não tem consciência de que pensamentos automáticos negativos precedem sentimentos desagradáveis e inibições comportamentais, e que as emoções são consistentes com o conteúdo dos pensamentos automáticos. Para aumentar a consciência desses pensamentos, os pacientes podem aprender a rastreá-los e, com treinamento sistemático, localizar exatamente que tipo de pensamentos ocorreram imediatamente antes de uma emoção, um comportamento e uma reação fisiológica como conseqüência desse pensamento.


sábado, 12 de dezembro de 2015

Transtorno de burnout e outros transtornos psiquiátricos.

Burnout e depressão dúvidas sobre a definição diagnóstica da síndrome de burnout, suas diferenças e correlações com a depressão ainda estão em estudo. 
Testou-se a validade discriminativa da síndrome de burnout em contraste com transtorno depressivo em professores pré-escolares, médicos-assistentes e familiares. Os resultados indicaram validade para o burnout, diferenciando-o da depressão. Em outro estudo, os índices de burnout e a sintomatologia depressiva mostraram significativa associação entre essas patologias. 
Alguns autores acreditam que a depressão seguiria o burnout e que altos níveis de exigência psicológica, baixos níveis de liberdade de decisão, baixos níveis de apoio social no trabalho e estresse devido a trabalho inadequado são preditores significantes para subseqüente depressão. Sugere-se também que os indivíduos jovens com burnout têm maior porcentagem de depressão leve do que ausência de depressão.
Examinou-se a relação entre variáveis ocupacionais (predisponentes à síndrome de burnout) e os transtornos depressivos. Constatou-se que indivíduos que trabalham em condições de muitas demandas psicológicas associadas a baixo poder de decisão têm maior prevalência de depressão quando comparados aos trabalhadores não expostos a essas condições (Mausner-Dorsch e Eaton, 2001). 
Diante da hipótese de que a suscetibilidade para depressão associa-se ao aumento de risco para o desenvolvimento de burnout, avaliaram-se os índices pessoais e história familiar de depressão e sintomas de burnout, confirmando tal hipótese (Nyklicek e Pop, 2005). Outro estudo avaliou a associação entre transtornos psiquiátricos e nível do cargo ocupado em oficiais do governo japonês para detecção de estresse, transtornos psiquiátricos e síndrome de burnout. 
Como resultados, encontraram-se várias correlações. Primeira: quanto maior o nível de estresse associado a limitado apoio da organização ao funcionário, maior a probabilidade de desenvolver síndrome de burnout. Segunda: quanto mais forte for o suporte da organização, menor a tendência em se desenvolver depressão. Constatou-se que oficiais ocupando cargos de alto nível recebiam menor apoio organizacional e estavam mais severamente deprimidos quando comparados a oficiais em cargos hierarquicamente mais baixos (Nadaoka et al., 1997).



Transtorno bipolar. Vamos conhecer o seu tratamento?

A psicoterapia pode reduzir os fatores de risco de recorrência (paciente permanecendo eutímico), melhorando a adesão, propiciando as mudanças no estilo de vida, permitindo a detecção precoce de sintomas prodrômicos e melhor gerenciamento de dificuldades interpessoais  
Os principais objetivos do tratamento psicoterápico no transtorno bipolar, segundo Perry et al. (1999), são:

 • adesão – é fundamental aumentar a adesão do paciente ao tratamento;
 • funcionamento social e ocupacional – melhorar o desempenho dos pacientes em atividades sociais e laborativas;
 • melhorar a detecção de sinais precoces de recorrências;
 • educar o paciente acerca de sua doença e suas medicações (explicar os vários sintomas, esclarecer sobre prognóstico, instalar esperança, envolver familiares);
 • promover um estilo de vida saudável, por exemplo, regularizar o ciclo sono–vigília;
 • criar de forma colaborativa estratégias de lidar com estresses, que, se não administrados apropriadamente, podem provocar um episódio depressivo. 

Existem evidências de que vários tipos de psicoterapia podem ajudar os pacientes a permanecerem eutímicos. 
A terapia cognitiva tem ajudado vários pacientes, bem como a terapia familiar.
Terapia de grupo pode também melhorar a adesão e a auto-estima. 
Grupos de suporte fornecem informações sobre o transtorno bipolar e seu tratamento para pacientes e familiares. Uso de estabilizadores do humor.
 Os critérios para definir um estabilizador do humor são: ser eficaz na mania e em estados mistos, tratar depressão aguda bipolar, reduzir a freqüência e/ou gravidade de recorrências maníacas e/ou depressivas, não piorar mania ou depressão ou induzir mudança ou ciclagem rápida (Bowden et al., 1997). 
Lítio é o agente que possui mais evidências como tratamento de manutenção no transtorno bipolar, prevenindo recaídas de mania mais freqüentemente que de depressão (Bowden et al., 2003). 
Entretanto, o lítio é também um antidepressivo (Goodwin et al., 1992). Ele ainda reduz o risco de suicídio. Em uma metanálise, o lítio demonstrou diminuir o risco de o paciente cometer suicídio em 8,85% (95% IC: 4,1 a 19,1) (Tondo et al., 2001).
 Os pacientes para os quais o lítio é preferido são aqueles com doença hepática, no estágio final da gravidez e jovens adolescentes (Sachs et al., 2000). 
Entre outros estabilizador de  humor que exitem.





Amor e respeito no casamento.

O principal problema que ouvia das esposas era: “Ele não me ama”. As esposas são feitas para amar, querem amar e esperam amor. Muitos maridos deixam de fazer a entrega. Mas conforme continuei a estudar as Escrituras e a aconselhar casais, finalmente enxerguei a outra parte da equação. Os maridos não diziam o mesmo, mas pensavam: “Ela não me respeita”. Os maridos são feitos para serem respeitados, querem respeito, e esperam respeito. Muitas esposas deixam de entregar isso. O resultado é que metade dos casamentos termina numa vara de família.
Enquanto lutava com a questão, finalmente enxerguei uma conexão: sem o amor dele, ela reage sem respeito; sem o respeito dela, ele reage sem amor. A seqüência se sucede. Chamo isso de Ciclo Insano — a insensatez conjugal que mantém milhares de casais em suas presas. 
“O marido é chamado a amar até mesmo uma esposa desrespeitosa, e a esposa é chamada a respeitar o marido desamoroso. Não há justificativa para o marido dizer: ‘Vou amar minha esposa depois que ela me respeitar’ nem para a esposa dizer: ‘Respeitarei meu marido depois que ele me amar’”.
Quando o marido se sente desrespeitado, sua tendência natural é reagir de maneiras que parecem desamorosas para a esposa.
Quando a esposa não se sente amada, sua tendência natural é reagir de maneiras que parecem desrespeitosas ao marido.

Resumindo o conceito para ajudar os casais a resolver o seus problemas:

• Controlar a insensatez (Ciclo Insano)
• Energizar um ao outro com amor e respeito (Ciclo Energético) 
• Desfrutar das recompensas de um casamento piedoso (Ciclo Recompensador)

Entrar no Ciclo Insano é muito fácil. Reconhecer que você está no Ciclo Insano e aprender como evitar que ele gire fora de controle é possível se marido e mulher aprenderem como satisfazer as necessidades básicas de amor e respeito um do outro.Neste sentido é  a melhor maneira de amar o marido é mostrar a ele respeito de maneiras que lhe sejam significativas. Tal respeito permite que ele sinta o amor que sua esposa tem por ele e faz brotar nele sentimentos de amor por sua esposa.



sábado, 28 de novembro de 2015

Valorização!!!

Esse sentimento de incapacidade e perda de controle tem sobre tudo um motivo: não confiamos em nós mesmos. Essa falta de confiança na nossa capacidade de enfrentar a vida nos deixa uma perma nente sensação de medo e preocupação. Exigimos de nós e dos outros um tal perfeccionismo que somos implacáveis quando alguém (inclusive nós) comete um erro. Assumimos responsabilidades em excesso por que estamos sempre procurando atender às expectativas alheias que nos julguem negativamente se dissermos “não”. Ficamos inseguros demais quando precisamos fazer uma escolha, consultamos amigos e especialistas e, muitas vezes, de pois de finalmente tomamos uma decisão, nos criticamos e nos acusamos, achando que fazemos tudo errado. Não confiamos em nosso instinto paterno ou materno (acabei de ler um artigo na Child dizendo que jamais os pais ficaram tão ansiosos com a possibilidade de cometer erros, apesar de terem acertado) e sobre carregamos nossos filhos com inúmeras atividades que, por sua vez, nos sobrecarregam, por que temos de levá-los de um lado para outro, além de pagar por tudo. Agimos impulsivamente e obedecemos aos padrões impostos pela sociedade, em vez de confiar em nossos sentimentos. Em vez de parar e pensar, nos ocupamos ao máximo.  Parece que esquecemos que há dentro de cada um de nós a fonte de sabedoria necessária para conduzir nossas vidas. Em vez de entrar em conta to com ela, nos limitamos a enxergar apenas nossos próprios problemas – “Eu me sinto intimidado, não consigo dizer não”, “Fico super inseguro quando preciso tomar uma decisão”, “Sou tímido, tenho uma dificuldade enorme em apontar o que quero”, “Sou impulsivo, não sei me controlar”. É claro que esses pensamentos não ajudam em nada não é possível confiar em nós mesmos quando só enxergamos nossos aspectos negativos. Apesar disso, esses sentimentos de baixa autoconfiança são cuidadosamente cultivados em nós. A mídia se encarrega demostrar nossas falhas para vender seus produtos. 




segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Assertividade ou agressividade?

O comportamento assertivo pode envolver a produção de consequências reforçadoras diversas tanto para o indivíduo que age assertivamente, quanto para o grupo com o qual interage. O comportamento assertivo pode também produzir consequências aversivas, sendo que ambas – as reforçadoras e as aversivas – podem constituir um produto imediato ou atrasado desse comportamento.
O tema da assertividade, ou os padrões que se tornaram socialmente eficazes de expressão de sentimentos na cultura ocidental moderna por meio do exame de processos comportamentais descritos como “autocontrole”. Assim, espera-se contribuir para uma especificação das relações comportamentais que possivelmente definem assertividade. O aspecto central da análise a ser desenvolvida consiste das possíveis relações entre assertividade e autocontrole, uma relação pouco referida na literatura sobre assertividade. Ao explorar essas relações, o que se busca é promover a articulação de duas áreas de pesquisa bastante relevantes na psicologia e, com isso, aumentar o alcance de uma apreciação dos fenômenos relativos à assertividade, por exemplo, no contexto clínico onde o tema é recorrente.
O comportamento assertivo é frequentemente contrastado com os comportamentos agressivo e passivo. Na literatura da terapia comportamental é muito comum encontrar definições desses comportamentos baseadas em suas características topográficas. Assim, comportamentos assertivos tendem a se caracterizar por maior contato visual entre o indivíduo assertivo e seu interlocutor, maior uso de afirmações dotadas de afeto, tom de voz audível, verbalizações de maior duração, uso adequado de características paralinguísticas da fala (como fluência, variabilidade de expressões, vivacidade).
A postura corporal, os gestos utilizados, a distância do interlocutor e as expressões faciais do indivíduo também são diferentes entre o comportamento assertivo e os comportamentos agressivos e passivos. Segundo Hull e Schroeder (1979), são características típicas do comportamento passivo: não olhar o interlocutor diretamente nos olhos; usar um tom de voz suave, hesitante, com uma pequena entonação que transmite vacilação; falar de maneira pouco clara e se posicionar curvadamente, sem encarar o interlocutor. Já no comportamento agressivo, de acordo com os autores, o indivíduo ‘tem um olhar fulminante’; usa um tom de voz que transmite raiva e ressentimento; fala muito alto e sem hesitação, encara o interlocutor e fala imediatamente, quase interrompendo o interlocutor.








domingo, 15 de novembro de 2015

Conceito: sexo

Em toda a sua misteriosidade, a vida amorosa, é dificilmente definível, fugidia às racionalizações. Na sua mais plena intimidade, parece apenas poder ser pressentida, intuída, vivida. Mas nem por isso deixa de ser sondável ou sociologizável. Estranho é que a sociologia tenha desprezado ou deixado à margem este universo que a todos nos toca, tão afetuosamente, até mesmo aos sociólogos — é o título de um recente artigo publicado na revista Sociology, dando cobro ao ditado ("nunca é tarde para amar"…) que valida a possibilidade de descoberta de amores tardios. O que se passa com a vida amorosa passa-se também com a sexualidade. Tão presente e simultaneamente tão ausente. Presença disseminada pelo social: rentabilizada no comércio pornográfico, na publicidade, na literatura; racionalizada em revistas de “educação sexual”; moralizada em discursos eclesiásticos; divulgada, recontada, idealizada, segregada. Mas tão ausente das análises sociológicas. A sociologia tem estudado as relações pré-nupciais, a escolha de cônjuges, o funcionamento das famílias, o divórcio, a reconstrução das famílias… mas pouco se sabe sobre a vida amorosa e a sexualidade. Apenas o que se circunscreve ao parentesco, casamento, família ou proibição de incesto, numa perspectiva que Foucault qualifica de “repressiva” e “utilitarista”. O amor é um jogo — diz-se — mas é também uma prática de poder orientada sobre o saber do outros que a sociologia deve explorar. Quais as sexualidades da sexualidade e os amores do amor na sua pluralidade conjugatória? As representações sociais sobre a sexualidade e a vida amorosa interessam-nos ainda na medida em que, através delas, podemos melhor perceber a natureza “construtivista” de ambos os fenômenos, em todas as suas dimensões sociais. De facto, a rejeição da “hipótese repressiva”, por parte de Foucault, convida-nos a olhar a sexualidade e a “linguagem” do amor como discursividades.  As críticas dirigidas à “hipótese repressiva”, que tanto contribuíram para desmistificar uma era como a vitoriana — que não apenas se caracterizou por uma repressão da sexualidade mas também contemplou uma ampla produção, categorização e multiplicação dos discursos sobre a sexualidade ("dispositivos da sexualidade") — sugerem-nos que se, na verdade, há uma “sexualidade reprimida”, o importante é descobrir porque se produz tal afirmação e se reproduz a representação. A diferentes formas de sexualidade associam-se, com efeito, diferentes formas discursivas e representacionais. Que representações teriam os portugueses sobre alguns aspectos da sua sexualidade e vida amorosa? No Inquérito realizado, trabalhámos apenas alguns indicadores sobre: interditos da sexualidade; suas valorações; condições necessárias e suficientes para o relacionamento sexual; iniciação sexual (quando, onde e com quem); métodos contraceptivos; atitudes face à AIDS; permissividades sexuais (o aceitável e não aceitável); e, finalmente, alguns aspectos relacionados com a pornografia. A problemática de partida movia-nos na tentativa de descobrir diferentes morais sexuais em diferentes contextos sociais. As dimensões analíticas entretanto construídas arrastavam algumas hipóteses de investigação: a difusão da planificação familiar teria ajudado à modulação de uma nova sexualidade? As atitudes em relação à sexualidade seriam de natureza mais romântica ou mais hedonista? Com valências mais confluenciais ou conflituais? A “hipótese da diversidade” prevaleceria sobre a “hipótese repressiva"? As jovens gerações estariam a aderir a uma nova ética sexual? Em todas as questões relacionadas com a sexualidade, sempre se rejeitou a ideia que a toma como qualquer imaginável libido natural. Embora a sexualidade seja vivida corporalmente. A sociologia da sexualidade não é, pois, a sociologia de uma ato meramente biológico — dos mais repetitivos e banais atos da vida quotidiana. As normatividades da vida sexual e amorosa encontram-se, de facto, prescritas e proscritas por diversos espaços, tempos, modos e ritos. A própria inquirição sociológica destes temas não deixa de ser problemática. Quando realizámos o pré-teste do questionário, alguns entrevistados acharam indiscretas algumas das questões colocadas. Na versão final do questionário que haveria de ser utilizado decidiu-se que apenas um parte dessas questões fossem directamente colocadas aos inquiridos. Quanto às de teor mais “reservado” ou “delicado”, os entrevistadores foram instruídos para que, sempre que notassem algum embaraço por parte dos respondentes, adoptassem uma estratégia facilitadora: entregavam-lhes uma folha com as questões mais “problemáticas” e um envelope para que devolvessem as respostas, com portes pagos e anonimato garantido. A percentagem de “não-respostas” foi, contudo, bastante significativa, em algumas questões. As respostas através das não-respostas não deixam de ser ilustrativas. A sua análise passa, afinal, pela explicação da “gestão social dos silêncios”.  Essas respostas não ditas (ou ditas em forma de silêncio…) são, como outras metáforas do sexo, uma forma de simbolização do social, uma manifestação de resistência relativamente a uma determinada economia da ordem, da contenção, dos filtros normativos que regulam a vida amorosa e sexual. E quanto às respostas que nos foram dadas, restam sempre muitas dúvidas sobre a sua fidedignidade. Neste sentido, as hipóteses de interpretação levantadas devem ser olhadas com desconfiança. Mas os receios em inquirir um domínio tão problemático não deverão desencorajar-nos de tentar interpretá-lo. Amor ou sexo: uma questão de género Cedo descobrimos que o sexo não tem o mesmo sentido ao considerar-se o género dos inquiridos. Para a maioria das mulheres (62%), o sexo apenas tem sentido com amor; entre os homens não existe uma tal unanimidade. É como se, entre as mulheres, o prazer se fundisse com o amor; enquanto que, para os homens, o desfrute do prazer não implica a necessidade de um envolvimento amoroso. Mesmo levando em linha de conta que a palavra “amor” não tem o mesmo significado para homens e mulheres, estas parecem investir bastante mais no que em sentido lato se pode entender por amor. Não se trata, evidentemente, de uma característica inata ou biológica mas, tão-somente, do produto de uma identidade feminina socialmente construída em torno do “sensível” e do “afetuoso”, à qual as próprias mulheres procurarão dar um sentido valorativo, uma vez que a sociedade continua a desvalorizá-las noutros campos da vida social. Aliás, diversos estudos têm acentuado as limitações que os homens têm em exteriorizar as suas emoções e afetos,veiculando também a ideia de que tendem a isolar a sexualidade da esfera da paixão.Ou seja, para alguns homens a atividade sexual aporta gratificações outras que não apenas, ou predominantemente, as afetivas — as quais serão mais valorizadas pelas mulheres. Numa sociedade governada por uma moral rígida, como foi a sociedade portuguesa até aos anos 70, teriam ainda de surgir manifestações residuais de alguma intolerância quanto às relações pré-matrimoniais. As mais velhas gerações inquiridas acabam ainda por veicular essa mentalidade interditória. Contudo, a geração que chegou à puberdade ao longo dos anos 80 dá mostras de uma maior tolerância perante a possibilidade de as relações sexuais ocorrerem antes do casamento. Aliás, diversos factores têm contribuído para uma maior recorrência das relações pré-matrimoniais, como o prova a teoria dos “meios, motivos e oportunidades”. Baseado em algumas teorias criminológicas e comparando os factores que levam ao crime com aqueles outros que viabilizam as relações pré-matrimoniais, Robert Walsh conclui que, em ambos os casos, os meios, os motivos e a ocasião… fazem o “ladrão” (ainda persiste a representação de que a virgindade é roubada). No plano da sexualidade, Walsh sustenta que os meios manifestam-se, entre os jovens, a idades mais precoces (mais rápida maturidade biológica); os motivos são incrementados por “holofotes” publicitários (TV, cinema, vídeos, música); quanto às oportunidades não vão faltando: ou pela crescente incorporação da mulher no sistema educacional e no mercado de trabalho, ou porque os filhos ficam em casa mais “à-vontade”, ou porque a divulgação dos métodos contraceptivos afasta o temor de gravidezes indesejadas. Neste campo, contudo, várias moralidades se confrontam: para as mulheres é ainda defendida uma virtuosidade que pressupõe abstinência fora do quadro das relações matrimoniais. As mulheres sexualmente muito vividas continuam a merecer um olhar de desconfiança e reprovação por parte da sociedade “respeitável”. Em contrapartida, os homens desfrutam de uma maior permissividade, não apenas antes como depois do casamento. O adultério, por exemplo, quando praticado pela mulher, é visto como uma transgressão imperdoável, nada comparável ao  adultério praticado pelos homens, tomado como uma fraqueza — lamentável mas perdoável. Como quer que seja, a iniciação sexual tem-se antecipado bastante à inserção conjugal. Como adiante veremos, os mais jovens chegam ao casamento com uma já longa experiência sexual, o que não acontecia, em tão larga extensão, com as mais velhas gerações, nomeadamente as mulheres. Outrora havia uma transição mais brusca entre um pequeno período de (possível) iniciação sexual e o casamento. A iniciação sexual entre os jovens baseava-se em encontros furtivos e clandestinos. Atualmente, a sexualidade é, entre as jovens gerações, normalmente experimentada antes do casamento. Entre um modelo de abstinência e um modelo de permissividade — com ou sem presença de amor —, os portugueses parecem viver num modelo de padrão-duplo, de natureza mais ortodoxa que transicional, ou seja: permissividade para os homens contra uma relativa abstinência para as mulheres. Contudo, não obstante a vigência deste padrão-duplo, hoje em dia é menos dramatizada a possibilidade de as mulheres poderem ter relações pré-matrimoniais. Por outras palavras, parece esbater-se a secular equivalência entre o feminino e a espera ou a resignação. 








segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Imagem corporal e sua satisfação.

A sociedade atual é cada vez mais exigente e, embora vigore uma democracia de pensamentos e ideias em muitos países, a verdade é que também se generalizam padrões e se impõem sentidos estéticos do belo e do aceitável. Na perseguição de uma imagem corporal ideal, algumas pessoas sujeitam-se a sacrifícios, dietas, ingerem medicamentos, fazendo depender a sua auto-estima de um padrão estético idealizado (in revista XIS). No entanto, a imagem corporal de cada um é baseada essencialmente na auto-estima e não na aparência física. Por outro lado, , mostraram que o nível de satisfação foi comensurado com o nível de autoaceitação. Uma alta auto-estima, desta maneira, correlaciona-se fortemente com a aceitação do autoconceito físico de cada um. Segundo Fox (1988), citado por Jacob (1994), a imagem corporal compreende competência, auto-eficácia, autoconfiança contribuindo, assim, para a auto-estima. Tudo o que se relacionada apresenta consequências como um dado adquirido por natureza. Sendo assim, a auto-estima e imagem corporal ao estarem relacionadas, também apresentam as suas consequências: - Uma imagem corporal negativa pode determinar o aparecimento de baixa auto-estima e depressão ou seja, sofrimento (Becker, 1999). 
A ligação entre uma baixa auto-estima com uma imagem corporal distorcida é óbvia (Richardson, 1997); Segundo Cruz (1996), citado por Senra (2002), “resultados de investigações já realizadas sugerem claramente que uma auto-estima mais positiva e níveis mais elevados de auto-conceito estão associados a níveis mais elevados de aptidão física, nomeadamente em termos de força física e gordura corporal.”
 Segundo Blasco et al. (1997) o fator satisfação/insatisfação com a imagem corporal pode estar associado ao sexo. 
Segundo Lutter (1996), a imagem corporal é muito mais problemática para as raparigas do que para os rapazes. Assim, Jacob (1994), confirma que há tendência para que o sexo masculino esteja mais satisfeito com a imagem corporal do que o sexo feminino, numa mesma idade. Relativamente à idade há tendência para que a imagem corporal diminua com o avanço desta (Jacob, 1994). Um estudo realizado por Batista (2000) revela que existe maior satisfação da imagem corporal em indivíduos envolvidos em atividades desportivas relativamente aos que não praticam nenhuma atividade. No entanto entre os indivíduos praticantes, aqueles que participam em atividades a nível competitivo têm menor satisfação com a imagem corporal dos que participam em atividades de lazer. É comum, em modalidades como a aeróbica, “encontrarem-se alunos (as) extremamente “fit” achando que têm de emagrecer ou a percepcionarem-se de forma negativa e frequentemente irreal. Para essas situações, dois cenários podem geralmente prever-se, caso o reforço mantido seja concentrado na imagem corporal: no primeiro, os alunos ficam o tempo suficiente para que o programa de treino tenha os seus benefícios, sentem as alterações e, como atingiram o que pretendiam a curto prazo, abandonam a atividade; no segundo, os alunos não observam alterações na sua aparência em curto espaço de tempo e vão-se embora do mesmo modo” (Senra, 2002). 



De acordo com Vilas-Boas (1996), a valorização da prática regular de atividades físicas parece estar relacionada com as preocupações crescentes com a saúde e, sobretudo, com a imagem do corpo. Por outro lado, a necessidade de Revisão da Literatura 12 acompanhar as tendências comportamentais de determinados grupos, nomeadamente da moda, são aspectos importantes na procura de atividades ligadas ao fitness.

Valorização profissional e sua importância .

No mundo atual os contrastes ficam iminentes, pois, observam-se os grandes e constantes avanços tecnológicos que trazem uma quantidade significativa de informações que envolvem a humanidade, surgindo desenvolvimento. Estas mudanças geram, por sua vez, uma realidade mundial inovadora, em que, novas demandas e uma exigência cada vez maior por processos contínuos de adaptações e flexibilidade que norteiam a vida da sociedade. 
Nesse sentido, o fator humano é exigido ao extremo, tendo que se adaptar a essa turbulência contínua, principalmente, dentro das organizações, sendo por vezes pressionado por seus diretores para responder positivamente a essas mudanças. 
O fato é que, o colaborador é “peça” indispensável e decisiva para a empresa, sendo gerador do seu sucesso ou insucesso, devendo a empresa, dar condições físicas e psicológicas para o bem estar dos mesmos, promovendo assim, um ambiente em que se possa encontrar satisfação, desse modo, as metas organizacionais e individuais poderão mais precisamente ser alcançadas, mediante a simetria de ambos os objetivos. Para Henry Ford (1997) apud Lacombe (2005, p. 16) “as duas coisas mais importantes de uma empresa não aparecem em seus demonstrativos financeiros: sua reputação e suas pessoas”. 
As pessoas para qualquer empresa são o motor central que faz o funcionamento e o seu progresso. Sem seus colaboradores as empresas não alcançariam o sucesso. Devido à procura pelo crescimento exagerado, as organizações tendem às vezes desprezar a valorização dos funcionários, deixando para trás a visão holística, querendo obter maiores lucros, fazendo com que a satisfação das necessidades de quem colabora diretamente para o crescimento da empresa.
Dignidade, Realização, Reconhecimento, Segurança, Perspectivas promissoras.
Essas são as cinco condições fundamentais e os principais indicadores da verdadeira valorização profissional. A Dignidade é determinada pelo respeito que a sua presença impõe. A certeza interior que você tem de que está fazendo o melhor, da melhor maneira possível e que ninguém, em momento algum poderá desestabilizar a sua atuação. A Realização Profissional se dá quando você consegue ver materializado as suas idéias sem intervenções, sem mutilações, sem comprometimentos. A sensação maravilhosa de ver que o seu trabalho teve princípio, meio e fim. Aí vem o Reconhecimento Profissional aquela impagável manifestação do mercado (não apenas do cliente) de que o seu trabalho é diferenciado e valioso. Nenhum profissional poderá se sentir valorizado se estiver se sentindo inseguro na relação com o mercado. A Segurança, portanto, é uma condição absolutamente indispensável para determinar que você tem Valorização Profissional. Se você não se sentir seguro, nunca irá fazer bons negócios. O problema com a segurança é que esse é um sentimento que você precisa conquistar. Não é dado pelos outros. A Perspectiva Promissora fecha esse nosso pequeno conjunto de indicadores de valorização profissional. Se o seu trabalho não lhe dá perspectiva, você não tem uma vida ligada a esse trabalho. Ele, definitivamente, não vale a pena.







sábado, 29 de agosto de 2015

Relaxamento e a psicologia.

Bem-estar é um conceito individualista e começa com a auto-exploração de aprender e descobrir o que funciona melhor para você. Estamos constantemente a receber recomendações e informações para a prática do exercício físico como sendo o método mais eficaz para promover e melhorar a nossa saúde. Eu também concordo. O relaxamento é uma outra forma bastante eficaz para atingir harmonia, equilíbrio físico e mental. Enquanto há uma verdade fundamentando este fato, a maioria das pessoas ainda não usa o exercício nem o relaxamento como um meio para melhorar as funções corporais e consequentemente as mentais. Quanto mais você se familiarizar com o seu corpo e com as suas potencialidades mais eficaz ele se tornará e mais sabiamente funcionará a seu favor. Apesar de existirem muitas formas de poder promover os ganhos associados à pratica de exercício físico, seja com levantamento de pesos, corrida, natação, classes de cardio-fitness, caminhadas, métodos pelos quais você pode melhorar sua saúde geral, o maior benefício reside na autoconsciência corporal. Sempre que existe um diagnóstico que possa beneficiar do aumento da consciência que se tem do corpo, implemento nos programas de tratamento técnicas e estratégias que facilitem e promovam essa consciência (por exemplo o relaxamento progressivo de jacobson, relaxamento autogénico de Schultz, relaxamento imagético, caminhar, técnicas de respiração, entre outras). Findo o programa de tratamento alguns dos meus clientes saem com uma consciência aumentada do seu corpo, e também se sentem mais ligados a si mesmos. Esta ligação oferece um aumento de energia, clareza mental, aptidão física, e equilíbrio emocional.
Você provavelmente já ouviu o termo “memória muscular “. Toda a atividade feita durante o dia é “registada” na sua memória muscular – acabando por se tornar num comportamento ou hábito.Como James Allen disse uma vez:
“Os homens imaginam que o pensamento pode ser mantido em segredo, mas não pode, mais rapidamente se cristaliza em hábito, e o hábito solidifica-se em circunstâncias.”
Esta é certamente uma afirmação verdadeira quando se trata da memória do músculo, assim como de qualquer comportamento repetido ao longo do tempo. Por exemplo, ambas, as más e as boas posturas, os comportamentos adequados ou os inadequados são registados quer na memoria dos músculos quer no cérebro. Boas posturas conduzem a melhores posturas, e más posturas conduzem a piores posturas. O mesmo se verifica para qualquer comportamento.
Um exemplo negativo disso é quando o stress se acumula no nosso corpo como tensão muscular. Se a tensão não é ativamente libertada, ela é armazenada nos músculos. O músculo não tem escolha a não ser incorporar a tensão em posições estáticas. Por outras palavras, quanto mais tensão é acumulada, menos flexíveis nos tornamos. E isto é igualmente verdadeiro em termos cognitivos e emocionais.
É surpreendente que tão poucas pessoas utilizem a arte de relaxar. Relaxar é mais do que livrar-se da tensão de um dia de trabalho, e é mais do que a ausência de “stress”. É algo positivo e agradável. É uma sensação na qual se experimenta paz de espírito. Para relaxar de verdade, é necessário tonar-se sensível às próprias necessidades fundamentais de paz, autoconhecimento e reflexão, e estar disposto a reconhecer tais necessidades, ao invés de ignorá-las ou subestimá-las. As pressões constantes da vida quotidiana causam grandes prejuízos ao bem-estar físico e mental de milhões de pessoas todos os anos.




Assunto sério: Fobia Social

A fobia social (FS) representa um problema grave de saúde mental com características incapacitantes em suas diferentes formas de apresentação. A mais comum é o medo de ser humilhado ou ridicularizado em situações sociais por apresentar atitudes inadequadas ou sintomas de ansiedade como tremor, rubor, sudorese excessiva e desatenção. A interação social torna-se mais ameaçadora se for associada a um descontrole motor observável em comportamentos como beber, comer ou escrever. A FS pode ser caracterizada como generalizada ou circunscrita, dependendo da quantidade ou diversidade das situações sociais temidas. Estima-se prevalência entre 2,5 e 13,3% de ambos os tipos, para toda a vida em estudos populacionais americanos. Em adultos, é mais freqüente em mulheres e tem início na adolescência, embora muitos adultos relatem sintomas desde a infância. Em crianças, é tão comum no sexo feminino quanto no masculino. Indivíduos com FS, independentemente da faixa etária, têm maior risco de apresentar outros diagnósticos psiquiátricos como transtorno de ansiedade generalizada, depressão, fobia específica e dependência de substâncias psicoativas como álcool e tranqüilizantes. Além disso, muitos indivíduos apresentam características do transtorno evitativo de personalidade (TEP), um padrão duradouro de esquiva do contato interpessoal, que é considerado por alguns autores como a forma mais grave da FS, com maior tempo de doença e de número e variedade de situações sociais temidas. Múltiplos são os possíveis fatores relacionados à etiologia da FS. Estudos familiares demonstram um padrão de agregação familiar de FS, principalmente do subtipo generalizada. A maior incidência de FS em parentes de primeiro grau de indivíduos acometidos sugere que, pelo menos parcialmente, esse transtorno seja geneticamente herdado. Estudos genéticos mais recentes sugerem a possibilidade de herança poligênica, com genes candidatos em pesquisa.8 Em estudos de neuroimagem funcional, realizados por meio de ressonância magnética (RMN) ou tomografia por emissão de pósitrons (PET), observa-se a hiperestimulação de estruturas temporais (amígdala, córtex pré-frontal, hipocampo e núcleo estriado) em resposta a imagens aleatórias de faces humanas – o que sugere um sistema límbico hipersensível não somente a estímulos nocivos, mas também a estímulos considerados afetivamente neutros. Além da vulnerabilidade biológica citada em estudos genéticos e neurobiológicos, uma área muito estudada é a relação entre inibição comportamental (IC) – que inclui introversão, timidez, esquiva e medo de pessoas e objetos estranhos - em bebês e crianças pequenas e FS na adolescência ou início de vida adulta. A IC é um traço de temperamento definido como a tendência do indivíduo a afastar-se frente a novidades. Quando presente, aumenta em quatro a cinco vezes o risco de a criança ou o adolescente desenvolver FS. No entanto, a presença de traços de temperamento como timidez e IC não são suficientes para o desenvolvimento de FS, pois nem todos os que apresentam tais características desenvolvem o transtorno, o que reafirma a importância da associação dos fatores ambientais e biológicos em sua etiologia. Além disso, pesquisas em desenvolvimento infantil correlacionam inibição social precoce com respostas de proteção e controle exagerados dos pais. Estas, por sua vez, reforçam o retraimento da criança e conseqüentemente dificultam a exposição a situações sociais, formando um ciclo vicioso.

 Manejo de estresse e relaxamento :

As técnicas de manejo de estresse e relaxamento são utilizadas no tratamento da FS com o objetivo de fazer com que o paciente aprenda a ter maior controle das respostas fisiológicas próprias da ansiedade. Dessa forma, tais técnicas são bastante utilizadas no tratamento de todos os quadros ansiosos. No manejo do estresse, o paciente é orientado a identificar os sinais que indicam um aumento de sua ansiedade e a utilizar a distração e/ou um exercício respiratório de maneira a não permitir que a ansiedade aumente. As técnicas de relaxamento em geral são úteis na diminuição da ansiedade basal e também favorecem a percepção do autocontrole da ansiedade. A mais utilizada é a de Jacobson, que orienta o paciente a observar cada grupo muscular de maneira a identificar a tensão e propiciar o relaxamento do mesmo.





Terapia cognitivo comportamental - Depressão

A depressão tem alto impacto na vida do paciente e de seus familiares, com significativo comprometimento nos aspectos sociais, ocupacionais e em outras áreas de funcionamento. Segundo o texto revisado do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, 4ª edição (DSM-IV-TR), da Associação Psiquiátrica Americana, a depressão pode manifestar-se como episódio depressivo maior (EDM). Neste caso, os critérios do DSMIV-TR especificam que pelo menos cinco dos nove sintomas que se seguem devem estar presentes: humor deprimido, redução do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades, perda ou ganho de peso, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimentos de desvalia ou culpa inapropriados, redução da concentração e idéias de morte ou de suicídio. Para o diagnóstico, é necessário que os sintomas durem pelo menos duas semanas e um deles seja, obrigatoriamente, humor deprimido ou perda de interesse ou prazer. A depressão pode também apresentar-se como distimia ou como depressão maior crônica. O transtorno distímico é de natureza crônica e caracteriza-se por humor deprimido ou perda de interesse em quase todas as atividades usuais, embora a intensidade dos sintomas não seja suficiente para preencher os critérios de EDM. Uma distinção chave entre distimia e depressão maior crônica está no modo de início. Se a depressão crônica se iniciou com um episódio depressivo maior completo, o diagnóstico é depressão maior crônica. Se, entretanto, o início foi leve e mais insidioso e tomou pelo menos dois anos para alcançar as proporções do EDM, o diagnóstico é distimia.
Ativação comportamental Como o alívio dos sintomas é o objetivo inicial do tratamento, o comportamento é importante nesta abordagem. Uma das bases teóricas dos procedimentos do tratamento para a depressão na TC vem da teoria de Lewinsohn, que diz que a aprendizagem social e o reforço positivo são fatores que contribuem para o início e a manutenção dos estados depressivos. Sua teoria afirma que os pacientes sentem depressão porque estão experimentando redução no reforço geral do mundo externo – decorrente da redução do reforço positivo e/ou excesso de experiências aversivas. A depressão é conceituada nesse modelo como um círculo vicioso de retraimento gradual do paciente ante as atividades positivas e a perda exponencial do reforçamento. Assim, o terapeuta precisa trabalhar de modo incisivo para aumentar o envolvimento do paciente deprimido em atividades de reforço e interações sociais.










terça-feira, 25 de agosto de 2015

Coach profissional

O coaching profissional busca a qualidade de vida, o aperfeiçoamento de carreira e o alcance de metas futuras de forma bastante humanística, além de mostrar um caminho repleto de autodescobertas e autoconhecimento, o qual permitirá a ampliação da consciência em relação ao mundo a sua volta.
Coaching Profissional atinge grandes resultados
O Coaching Profissional pode ser aplicado tanto em quem deseja melhoria na qualidade de vida pessoal e/ou profissional quanto em empresas. O executive coach é um profissional altamente qualificado para trabalhar junto a líderes e colaboradores, orientando ações desde o caráter motivacional da equipe, até o delineamento de estratégias que levem ao aumento da produtividade da empresa como um todo.
Neste sentido apresento o meu programa de desenvolvimento profissional:
O PDP  se constitui num método que visa, ao mesmo tempo, alcançar os objetivos maiores da empresa e o desenvolvimento das pessoas. Superior imediato e servidor negociam um plano de trabalho, por meio de um processo participativo, dinâmico, contínuo e sistematizado que envolve três etapas: o planejamento, o acompanhamento e a análise do desempenho, que resultam nos planos de desenvolvimento profissional, tendo como foco principal o alcance das metas institucionais. 




domingo, 16 de agosto de 2015

Quebrando as correntes.

A dependência emocional se define como a falta de habilidade em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis. Um exemplo disso são mulheres que sustentam por longos períodos relacionamentos afetivos com parceiros que as oprimem, humilham e violentam e que na realidade são também responsáveis pela situação. Inconscientemente, elas buscam homens que se encaixam nesta condição. Trata-se de uma busca pelo oposto, pelo complemento.
Uma das primeiras atitudes observadas no dependente emocional é a omissão de opinião para evitar conflitos. A pessoa começa a se anular, a sumir na relação. Discordar do outro, então, nem pensar! É como se disparasse na mente o botão perigo, sinalizando que a situação deve ser evitada. Tanto a mulher quanto o homem podem desenvolver essa dependência e os sintomas são os mesmos. Na maioria das vezes cria-se uma relação parasitária com uma exagerada necessidade de aprovação do outro. Muitas vezes tem baixa autoestima e ao final da relação experimenta um verdadeiro trauma e sempre procura outro parceiro com o mesmo ímpeto.
O que é o amor saudável? Companheirismo, tolerância, respeito às diferenças individuais, confiança mútua são ingredientes que constroem uma relação saudável. Nesta relação, experiências são compartilhadas com alegria e há construção e não destruição. Somos seres sociais e criar um equilíbrio entre autonomia e dependência ao outro é importante e vai definir nossa qualidade de vida tanto psíquica quanto social.É natural que sejamos em alguns momentos dependentes, e em outros não tanto, mas é patológico não alternar entre estes dois estados, vivendo intensamente um dos dois, por fixação. Em muitos casos somente a idéia de ficar só apavora, pois estaremos em contato direto com nossos próprios pensamentos e isso pode ser assustador. Momentos de solidão são importantes e saudáveis, mas a necessidade constante de períodos longe das pessoas pode ser um sinal de problemas. Sentir necessidade de estar sempre no meio de um grupo de pessoas pode ser uma atitude saudável, por outro lado pode ser o início de uma "fobia social ao contrário" ou dependência emocional e psíquica ao outro. A Programação Neurolinguística – PNL nos ensina a desenvolver auto percepção e fazer mudanças favoráveis na nossa estrutura mental e emocional criando assim, atitudes adequadas na construção de um viver melhor.





Tantra e o corpo.


Tanto o homem, quanto a mulher, antes de iniciarem o ato sexual tântrico, devem estar devidamente conscientizados com relação à prática, e de comum acordo, decididos a evitar paixões eróticas descontroladas e a transformarem o fogo do amor em luz espiritual. A sabedoria tântrica recomenda que, nos momentos iniciais, os parceiros se concentrem na afinidade e no amor que sentem um pelo outro, visualizando através da imaginação criadora, um quadro mental repleto de alegrias, ternuras e afetos em que suas almas e corpos unam-se deliciosamente. O aposento onde a prática se realizará deve ser de aparência agradável, estar limpo, discretamente decorado e apresentar um sentimento estético equilibrado
Talvez o mais importante seja manter os pensamentos de ternura mútua invocando-se discreta e silenciosamente a presença do Eterno Feminino que certamente conduz os enamorados a essa paz infinita. O prelúdio amoroso é de vital importância para o bom desempenho do amor tântrico. As carícias preparatórias devem ser prolongadas e acompanhadas de inspiradas palavras de amor. Os gestos, suaves e tranquilos. O homem deve ser prodigamente carinhoso e aguardar com infinita paciência o início da conexão sexual. É muito comum as mulheres reclamarem secretamente da falta de sensibilidade dos homens ao se precipitarem na penetração do falo antes que o Yoni feminino esteja devidamente lubrificado. O homem que não conhece a arte do amor tântrico é geralmente bastante egoísta. Apenas se preocupa com a gratificação imediata dos seus sentidos. Normalmente não está interessado em saber o que sua companheira está sentindo. Não a olha nos olhos, não dialoga, não respeita seus ritmos e estados psicológicos nem sempre apropriados, e antecipa desastrosamente etapas posteriores do ato. Muitas mulheres são cúmplices do egoísmo masculino já que se calam aproveitando a capacidade feminina de dissimular o prazer. Consentem quando, secretamente, repelem. Comodamente simulam as sensações para evitarem o confronto e chegam mesmo a se entregar-se apenas para o cumprimento do "dever conjugal". Egoísmo exacerbado, cumplicidade, falsidade, hipocrisia e mentira definitivamente não combinam com o tantrismo branco. O ato sexual tântrico deve ser uma sinfonia, música das esferas que liberte a alma e gratifique os sentidos mutuamente. Os parceiros compartilham todos os momentos da magia do prelúdio ao êxtase, numa simbiose de energias, sentimentos, pensamentos e aspirações. Nas primeiras relações é normal que haja um certo grau de estresse, principalmente se o casal não utilizou o método Diana, mas à medida que vai adquirindo experiência e acumulando práticas bem sucedidas, ambos adquirem confiança em si mesmos e na prática em si. É muito importante que ambos se tranquilizem e se ajudem mutuamente. Quando a confiança estiver estabelecida já não haverá mais regras. O amor se conduzirá por si mesmo e juntos percorrerão as mais belas e paradisíacas paisagens que ficarão marcadas para sempre em suas memórias.







sábado, 15 de agosto de 2015

Ops...masturbação!!!

É ato de conseguir um orgasmo pela manipulação dos próprios órgãos sexuais. Ela é o modo natural de se testar a eficiência do aparelho sexual de nosso corpo. É uma forma de treino para o sexo e autoconhecimento na área da sexualidade. Ótima maneira de aprender a gostar do próprio corpo. Nesse sentido exige tato, intimidade, e sensibilidade no movimento da masturbação. Sexo e masturbação são duas formas de atingir prazer, e só porque a pessoa está em um relacionamento estável e tem relações sexuais com freqüência não quer dizer que ela vai perder a vontade de se masturbar. A masturbação é instintiva do ser humano, assim como nos animais, e reprimir o parceiro porque ele quer sentir prazer sozinho de vez em quando é sinal de insegurança, baixa auto-estima e de falta de confiança em seu potencial sexual além de aliviar tensões e estimular a vida sexual saudável, é uma maneira de perceber limites e desejos. Aprender sobre sexo é como subir uma escada. À medida que as mulheres vão conhecendo seu corpo, sentem-se mais seguras para experimentar. Percebo que as mulheres que se masturbam mais são as mais maduras, que já passaram por uma série de experiências sexuais e que sabem que precisam investir de forma mais ativa na obtenção do prazer. Também exalam muito mais sensualidade.