quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Algumas pertubações sexuais masculinas e femininas!!!

Perturbações do desejo sexual
• Perturbação do desejo sexual hipoativo: falta ou ausência de fantasias sexuais e desejo de atividade sexual. Normalmente, nota-se que a pessoa tem pensamentos, desejos e impulsos sexuais de forma menos frequente e que não (ou raramente) aproveita as oportunidades de ter atividade sexual. Normalmente, causa acentuado mal-estar ou dificuldade interpessoal.
• Aversão Sexual: caracteriza-se por uma resposta muito negativa à atividade sexual. Na maioria das vezes envolve reações de ansiedade, medo ou nojo/repulsa em relação à atividade sexual. Como consequência, a pessoa com  este tipo de reação evita a atividade sexual. A aversão pode ocorrer em relação a qualquer tipo de actividade sexual (pode ser generalizada a todos os estímulos sexuais, incluindo beijar e tocar). É mais frequente nas mulheres.

Perturbações da excitação sexual
• Disfunção erétil no homem (impotência): incapacidade persistente ou recorrente de ter ou manter uma ereção adequada até completar a atividade sexual. Existem vários padrões: sujeitos que relatam uma incapacidade de obter qualquer ereção desde a primeira experiência sexual; sujeitos que têm uma ereção adequada e perdem-na quando tentam a penetração; sujeitos que têm uma ereção suficientemente firme para a penetração, mas que a perdem antes ou depois de iniciar os movimentos sexuais; alguns homens relatam que são capazes de ter uma ereção com a masturbação ou ao acordar.
• Perturbação da excitação sexual na mulher: incapacidade persistente ou recorrente para atingir ou manter o estado de excitação (a nível fisiológico) até completar a atividade sexual. Mulheres com esta perturbação experienciam pouca ou nenhuma ativação subjetiva.
Perturbações do orgasmo 

• Perturbação do orgasmo na mulher: atraso persistente ou recorrente, ou ausência de orgasmo a seguir a uma fase de excitação sexual normal.
• Perturbação do orgasmo no homem: atraso persistente ou recorrente, ou ausência de orgasmo a seguir a uma fase de excitação sexual normal.
• Ejaculação precoce: início persistente e recorrente do orgasmo e ejaculação com estimulação sexual mínima, antes, durante ou imediatamente após a penetração e antes que a pessoa o deseje.
Perturbações de dor sexual
• Dispareunia: dor genital que se associa à atividade sexual. É mais habitual que ocorra durante a penetração, no entanto também pode ocorrer antes ou depois da atividade sexual.
• Vaginismo: contração involuntária, recorrente ou persistente do terço externo da vagina quando se tenta a penetração vaginal com o pénis, dedo, tampão ou espéculo.


Diferenças comportamentais entre homens e mulheres.



Quando somos crianças nosso corpo pareça não ter diferença de menino para menina;a única diferença que percebemos nessa idade são os órgãos genitais,que na maioria das vezes chamamos por outros nomes.
Chega a adolescência e logo começa as mudanças por causa dos hormônios que vai transformando o corpo do menino e da menina.
Tem muitas diferenças e começamos pelo cerebro:


Existe um feixe de fibras nervosas que liga os dois hemisférios do cérebro. Este feixe foi considerado a chave do desenvolvimento intelectual. Há estudos que mostram que é maior nas mulheres; razão pela qual o lado direito emotivo do cérebro delas está em maior contacto com o lado esquerdo analítico. Desta forma, as mulheres parecem ter mais ligações entre os dois hemisférios e, em determinadas regiões cerebrais, têm uma maior densidade de neurónios. Assim, para desempenhar certas tarefas, as mulheres usam, tendencialmente, mais partes do cérebro (o que explica a melhor recuperação de uma trombose nas mulheres, visto que as partes saudáveis compensam as lesadas). estados de espírito de angústia e tristeza. as suas preocupações e seguir em frente. Algumas experiências mostram que as bebés, quando confrontadas com o fracasso, tendem a desistir e a chorar com facilidade, enquanto os bebés se mostram irritados e persistem, de acordo com Sandra Witelson. O que ainda não se sabe é se esses padrões comportamentais persistem na idade adulta. Em relação ao tamanho, há também desigualdades: o cérebro masculino é 10% maior do que o feminino. No entanto, o tamanho não é sinónimo de melhor desempenho intelectual, visto que homens e mulheres obtêm resultados semelhantes nos testes de QI.
Já os homens pensam com regiões mais concentradas do cérebro na generalidade das tarefas que executam, quer seja na resolução de problemas matemáticos, na leitura de livros ou na vivência de
Com base no supra-referido, compreende-se que haja diferenças no modo de lidar com as emoções. No geral, as mulheres são mais capazes de verbalizar as suas emoções; os homens tendem a isolar.
Estudos revelam que os homens têm uma probabilidade ligeiramente superior de dizer coisas sem pensar nas consequências. O cérebro de uma mulher é mais interligado e mais indicado para o tipo de diplomacia cautelosa.
O cérebro das meninas atinge a maturidade aos onze anos, enquanto o dos meninos amadurece três anos mais tarde, como provam os estudos de Giedd. Especificamente, algumas das regiões envolvidas no raciocínio mecânico, concentração visual e raciocínio espacial parecem amadurecer quatro a oito anos mais cedo nos rapazes. As partes que controlam a fluência verbal, a escrita e o reconhecimento de rostos familiares amadurecem vários anos mais cedo nas meninas.
Motivação feminina em um universo masculino: 

Observando o dia-a-dia o comportamento de homens e mulheres podemos perceber as diferenças significativas dos fatores de motivação de cada sexo. Existem histórias que refletem bem estas diferenças. uma mulher super disposta e motivada para fazer compras no shopping.No lado oposto, um homem com uma indisposição enorme para este tipo de atividade. Estas diferenças comportamentais do universo masculino e feminino refletem na forma de motivação tanto do homem quanto da mulher. Portanto, além da individualidade, devemos considerar também as diferenças e hábitos comportamentais de cada sexo. Não se motiva uma mulher da mesma forma que se motiva os homens.


domingo, 11 de janeiro de 2015

Vínculo conjugal e na abordagem do casal.

O casamento pode ser considerado uma circunstância de vida que precipita o aparecimento e a possibilidade de se perceber melhor a manifestação dos complexos, dada toda a intimidade física e psíquica que esta situação propicia.
Na fase de decepção do relacionamento amoroso, em que a idealização do outro cai por terra , mas os parceiros ainda tem esperança de restaurar os sonhos do casamento perfeito, encontramos nos casais, de forma mais explicita, a projeção de conteúdos de complexos dirigidos ao parceiro.
uma vez que os conflitos intrapsíquicos inconscientes são substituídos por conflitos interpessoais, o caminho para o confronto com material sombrio projetado torna-se mais acessível.
Isso ocorre porque o caminho natural da projeção dos complexos se esgotou na fase da paixão, ou seja, já se cumpriu a função criativa desse estado psíquico, que foi aproximar o conteúdo inconsciente da consciência, através da figura do outro.


Complexos na terapia de casal.

Diante de um casal, o que mais nos mobiliza é seu sofrimento, o seu desejo de acertar. Cada casal é único, e, portanto, as hipóteses teóricas sobre suas dificuldades devem ser construídas junto com o processo da terapia, apenas e tão somente como um dos vários caminhos possíveis.
Como qualquer procedimento em psicoterapia, a empatia do terapeuta em relação às suas "brigas" é fundamental. 
O terapeuta deve uma aliança com o casal, deve ter esse casal internalizado para que possa fazer intervenções empáticas no nível das defesas conjugais complementares. Numa atitude contratransferencial, experimentamos nas sessões emoções distantes da vida consciente do casal, e que devem ser postas a serviço do tratamento, muitas vezes explicitamente.
A natureza dos conflitos, a condição psicológica dos parceiros, a relação com o terapeuta, os diferentes momentos da terapia, e até mesmo o tipo psicológico dos mesmos são elementos que devem ser levados em consideração quanto à forma de intervir.