domingo, 30 de outubro de 2016

Relacionamentos superficiais ou profundos.

No começo de um relacionamento desejamos, percebemos, valorizamos e interagimos com as camadas mais externas do outro: a sua aparência, cada pedaço do seu corpo, as ricas sensações sensoriais que recebemos e expressamos por todos os sentidos e linguagens, principalmente através do olhar, do ouvir e do tocar. Isso nos leva a um segundo nível de interação em camadas que misturam o sensorial e o emocional: paixão, prazer, o gosto de estar juntos, inebriados com a presença, o toque, o prazer intenso de estar com quem amamos, de compartilhar cada detalhe da vida e dos projetos de curto e médio prazo. A convivência intensa desvenda níveis crescentes de intimidade, com a necessidade de equacionar formas mais complexas de interagir, de negociar diferenças, de lidar com divergências, com valores diferentes. Geralmente começamos fazendo esforços intensos de contorcionismo diante das diferenças, evitando o confronto direto, procurando mais o que nos aproxima do que o que nos separa, insistindo mais no que nos une do que nos diferencia. 
Esforçamo-nos por encontrar o máximo denominador possível: cedemos no que não nos parece essencial, acomodamos as visões conflitantes de forma mais ou menos satisfatória ou tranquilizadora. Mas a tensão pode permanecer incubada, se estiver mal resolvida, e vai aparecer em momentos de confronto com tomadas de decisão conflitantes (profissionais, familiares, projetos pessoais importantes). Com o tempo, em alguns momentos, as diferenças aparecem mais claramente e cada um explicita o que é realmente importante, fundamental no sua vida e que não quer abrir mão. É o tempo das negociações profundas, das aproximações complexas, de tentativas de acordos possíveis, cedendo um pouco de ambos os lados, para tentar preservar a identidade pessoal e a relação a dois. É nesta etapa que se define de verdade se o relacionamento será bem sucedido – evoluindo para um entendimento mais pleno - ou tenderá a complicar-se, a radicalizar posições, a exigir mudanças no outro sem contrapartida. 
Os relacionamentos duradouros bem sucedidos conseguem, nesta etapa, equilibrar o que os diferencia e o que os une, estabelecendo pactos conscientes/inconscientes de entendimento que são satisfatórios, viáveis e que impõem o menor desgaste possível, apesar das diferenças existentes. Não mascaram as divergências, mas procuram integrá-las ao máximo, preservando o vínculo afetivo, a compreensão e o acolhimento, enfatizando mais as semelhanças do que as diferenças. Aprendem a valorizar mais o que os une do que o que os pode separar. Se este nível de acordos é mais satisfatório do que insatisfatório, se os dois lados se sentem mais contemplados e aceitos do que, de alguma forma, com a sensação de estar cedendo demais a contragosto, a tendência é a de conseguir manter o relacionamento de forma mais sólida, consistente e duradoura. Esses acordos profundos relativizam e compensam alguma diminuição da empolgação sensorial -do intenso contato físico das primeiras etapas - valorizando a importância de equilibrar o tempo juntos e os tempos pessoais, as atividades individuais e conjuntas, avançando no aprofundamento dos laços em todas as dimensões da vida. 
Quando um relacionamento se constrói só nos primeiros níveis ou camadas, e se mantém pela paixão ou pela obrigação (filhos) ou por algum medo (da solidão, por exemplo), a tendência é a de não investir tanto no entendimento profundo (“o outro é que tem que mudar”), de não valorizar tanto tudo o que favorece a união e de destacar mais o que nos incomoda no outro do que o que nos realiza. É a fase das cobranças, dos desentendimentos, das acusações explícitas ou ressentidas ou da indiferença progressiva. Muitos não sobrevivem a essa falta de intimidade e confiança profunda e se separam; outros tantos permanecem “amarrados” mutuamente, mas sentindo-se intimamente insatisfeitos, percebendo um distanciamento íntimo progressivo, embora até possam manter externamente as aparências de um casal bem sucedido (para muitos “parecer felizes” é mais importantes do que sê-lo de verdade). A vida nos oferece a possibilidade de aprender a construir relacionamentos que valem a pena, que nos realizam além das aparências, que criam vínculos profundos. Mas, como em outros campos, essa competência precisa ser desenvolvida com cuidado, observação, atenção e avaliação. A grande vantagem de nosso tempo é que temos a possibilidade legal e real de rever decisões de conviver com outro que pareciam definitivas, mas que não se confirmam, e de começar novas experiências de relacionamento diferentes das anteriores, que possam nos realizar muito mais, se estivermos preparados. Mas se não aprendemos com as experiências, erros e reavaliações, corremos o risco de continuar repetindo modelos prontos de comportamento, de buscar as mesmas pessoas e situações em novos relacionamentos e de repetir modelos que se revelarão insatisfatórios com o tempo. Uns aprendem com os “fracassos”, outros repetem os mesmos procedimentos com pessoas diferentes, aparentemente, e por isso reclamam de que os relacionamentos são datados, que não dão certo no longo prazo e de que é melhor estar sós do que mal acompanhados. Uma das maiores realizações que a vida nos permite e desafia é a de poder evoluir cada vez mais como pessoas em todas as dimensões para poder construir percursos mais realizadores também na convivência com alguém em quem podemos, com o tempo, confiar de verdade e com quem a convivência diária traz muito mais realizações do que problemas.





Invista em você!

Pessoas motivadas são aquelas que quando vêem ou ouvem algum problema, assumem esse problema como seu e agem em direção à solução. Elas não ficam esperando, elas são proativas. São as que fazem a diferença numa empresa ou em qualquer situação. Enquanto os outros reclamam, ficam buscando culpados, choram, elas agem, assumem, se envolvem, se comprometem. E sendo motivadas, elas na verdade, são as que mais ganham. Ganham o respeito e a admiração de todos. Ganham a gratidão das pessoas e não vivem preocupadas com recompensas.
 Algumas dicas de investimento:

1. Com o poder do entusiasmo você se orientará para a prática de uma postura de vida com entusiasmo, obtendo informações capazes de transformar o seu dia-adia numa vida cheia de realizações e crescimento pessoal e profissional.
2. Hoje, no mundo empresarial, não é o maior que vencerá o menor, mas sim, o mais rápido é que vencerá o mais lento. É preciso decidir com rapidez! Mais vale tomar 20 decisões por dia, sendo 5 erradas, do que tomar somente 5 decisões, mesmo que as 5 sejam todas certas. Lembre-se: vencerá quem fizer. Fará quem tomar primeiro a decisão de fazer. 
3. Invista em você. Quem não investe em si próprio perde o direito de reclamar dos outros. A primeira pessoa que deve investir em nós, somos nós próprios. Faça um exame de consciência e veja qual foi a última vez que você tirou de seu orçamento ou de seu tempo livre, dinheiro e tempo e investiu na sua própria formação, aperfeiçoamento e desenvolvimento. 
4. Há pessoas para as quais o dia parece ter apenas 18 horas. Vivem dizendo que não têm tempo, que estão ocupadíssimas e parece mesmo que não fazem nada que seja realmente essencial. Somente quem faz muita coisa arranja tempo para fazer ainda mais. 
5. Errar não é só humano, como necessário. O desenvolvimento e a aprendizagem ocorrem muito mais através da análise de nossos erros do que pelo louvor de nossos acertos. É preciso ter a coragem de errar. 
6. Viver hoje exige uma grande disposição para mudanças e para novidades, exige constante esforço de rompimento com o passado, com a linguagem, conceitos e o modo com que sempre fizemos as coisas. Assim, mudar é a única certeza estável.

É preciso voltar a acreditar, voltar a desejar o sucesso, voltar a querer ardentemente que as coisas deem certo e agir para que elas, realmente, deem certo. É preciso voltar a enxergar o lado positivo das coisas, como, por exemplo, as pessoas que trabalham e que venceram com honestidade e honradez. É preciso voltar a acreditar na sua própria capacidade de fazer as coisas acontecerem. É com você! preciso acordar; despertar, ressuscitar aquela pessoa que um dia existiu dentro de você e que acreditava na vida, acreditava na capacidade de lutar; de vencer. Não se deixe abater pelas más notícias, pelas pessoas negativas, pelas pessoas invejosas. Passe por cima disso tudo e volte a querer, a desejar, a acreditar e, principalmente, a O desânimo, o pensamento negativo, a inveja, o individualismo não levam ninguém a lugar algum. Só destroem as pessoas. Só fazem as coisas piorarem. Fico impressionado ao ver quantas pessoas se destroem deixando-se morrer interiormente, não acreditando mais em nada, querendo parar de trabalhar, parar de lutar. fazer as coisas acontecerem pelo seu próprio esforço e persistência. Gostaria de pedir que você experimentasse deixar de ler notícias ruins, de assistir a telejornais negativos que só mostram o crime e a desgraça. Gostaria que você tentasse prestar atenção nas pessoas de sucesso, nas pessoas que venceram, nas pessoas que trabalham, que lutam, que são animadas com a vida. Esses devem ser nossos exemplos. Do contrário, estaremos vivendo como mortos-vivos, sem esperança, sem garra, sem entusiasmo, sem vontade de viver e vencer. E pela última vez, peço que Não deixe isso acontecer com você!







quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Maturidade emocional versus pessoas volúveis.

O que é maturidade? Pela interpretação mais comum, maturidade psicológica equivale a um grau de adaptação do indivíduo ao seu próprio meio. Por exemplo, um estudante quando chega à universidade não tem muita bagagem e pode revelar atitudes impróprias ao ambiente. Mas, ao vivenciar uma série de situações, passa a ser mais responsável, começa a refletir antes de tomar decisões e a perceber melhor o meio e as pessoas à sua volta. A maturidade transmite a noção de desenvolvimento de um ponto inicial até um estágio mais avançado, adquirido por meio da aprendizagem ativa e de experiências significativas, que levam a um estado mais desenvolvido e refinado de competência e capacidade. Mas que características refletem a maturidade? Quais são percebidas como as mais importantes? Esses traços podem ser aprendidos? E, mais pontualmente, que indicadores de maturidade refletem características essenciais da liderança efetiva? Maturidade engloba ser consciente da hora e do momento certo de se comportar sabendo como atuar apropriadamente, de acordo com a situação. Ter maturidade significa ser responsável, flexível, resiliente e consistente – atitudes que demonstramos socialmente. É a forma como uma pessoa responde às circunstâncias que indica maturidade. Essa resposta em geral é aprendida e não determinada pelo estágio de vida. Ainda que exista uma curva natural de maturidade desenvolvida ao longo da existência, isso não é regra. Independentemente da idade, maturidade está relacionada à autoconsciência, estilo interpessoal, preocupações conscientes, adaptabilidade, entre outros aspectos. Por isso, pessoas mais jovens também podem apresentar maturidade ao ser, por exemplo, inspiradoras, comunicativas, empáticas, exercitar uma autoridade natural e até demonstrar capacidade de liderar colegas mais experientes, com quem supostamente deveriam consultar sobre suas decisões. Em resumo, maturidade está estreitamente associada à capacidade de se adaptar, de transformar as próprias atitudes, quando necessário e apropriado.

Consciência de si:

Estabilidade emocional Capacidade de regular a própria atuação no contexto social, com equilíbrio e inteligência emocional, mantendo harmonia entre forças emocionais opostas. Autoconsciência Capacidade de refletir sobre si mesmo, reconhecendo características e limitações pessoais. Autoconfiança Capacidade de confiar em si mesmo e atuar com segurança. Tolerância ao estresse Capacidade de manter a calma e não se desestruturar em situações de estresse.

Consciência do Outro: 

Empatia Capacidade de se colocar no lugar do outro, de ser influenciado, aceitando o ponto de vista de outras pessoas ao pensar sobre si ou considerar seu próprio comportamento. Habilidades sociais Capacidade de interagir com as pessoas, de se integrar e participar da vida em grupo, considerando os códigos de convivência. Uso do poder e da autoridade Capacidade de ter domínio ou exercer uma alta posição com equilíbrio, respeitando as condições de tal direito. Flexibilidade Capacidade de ceder e ser maleável diante de situações adversas.








Ciumes: parece até normal?

No início do relacionamento tudo são flores, até que ele vem chegando devagarzinho, aparecendo em pequenas situações corriqueiras e, de repente, vira motivo de brigas frequentes e acaba colocando em risco o romance que parecia tão promissor. Definido por muitos como tempero do amor, o ciúme pode até mesmo virar doença e estragar a vida de quem sente e a de quem é objeto desse sentimento.
o ciúme pode aparecer como efeito colateral de alguma fase no trabalho ou até mesmo da administração de um medicamento que cause aumento temporário de ansiedade, pois tal sentimento está relacionado com insegurança e ansiedade. Mas, quando a frequência desse comportamento passa incomodar a dinâmica do casal é sinal de que algo está errado.
 em situações extremas, a pessoa perde totalmente o contato com a realidade e aquilo que é apenas uma fantasia derivada do medo se transforma em uma realidade delirante. Nesses casos, a pessoa não apenas desconfia do outro, mas tem uma certeza de que está sendo traído sem nenhuma evidência concreta. Independentemente de as evidências serem reais ou imaginárias, em muitos casos, o ciumento acaba partindo para a agressão para defender “o que é seu”.
“A pessoa ciumenta, que apresenta transtornos ou de personalidade ou neuróticos, pode, a partir de uma simples desconfiança desenvolver um quadro de intenso sofrimento psicológico para si mesma e para o outro, tomando atitudes agressivas e desmedidas que, no limite, podem chegar aos chamados “crimes passionais”
Quando é necessário tratamento Quando a situação atinge níveis de ansiedade, angústia e aflição que tornam a vida do ciumento e de quem com ele convive insuportável é hora de procurar ajuda. “Quando percebermos que nossos esforços não surtirem efeito já é hora de procurarmos uma ajuda especializada e deixarmos de justificar as atitudes do parceiro e de delegarmos ao tempo e ao outro a solução deste impasse”

Confira os quatro tipos de ciumento:

Zeloso – O zelo é a verdadeira prova de amor, pois é um sentimento altruísta, voltado para o bem estar do outro, acompanhado de carinho e afeto pela verdadeira possibilidade do outro ser na vida. 
Enciumado – O enciumando é aquela situação eventual, em que a pessoa entra em contato com sua própria insegurança perante a presença de um terceiro que, de fato, apresente alguma ameaça aos seus valores pessoais. É transitório e deve ser trabalhado dentro de si mesmo e com seu parceiro, reconhecendo que se está com ele é porque há muitas outras características que o tornam uma pessoa realmente querida. 
Ciumento – O ciumento é, geralmente, uma pessoa possessiva, insegura de si e de seus valores, que imagina ser passível de abandono ou traição. Vê em qualquer ação independente de seu companheiro uma ameaça à relação e sofre imaginando que pode ser traído ou abandonado devido à sua insignificância. 
Delirante – O ciumento patológico ou delirante é aquela pessoa que apresenta um real transtorno mental, no nível físico, cerebral (tipo arterioesclerose, esclerose alcoólica, demências em geral) que acredita delirantemente que o outro possa abandoná-lo ou traí-lo. É a chamada “Síndrome de Otelo”. 











sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Tem abuso na relação?

Muitas vezes, a pessoa abusada sente-se frustrada não tanto pela forma como a relação decorre mas mais pela manipulação que o parceiro(a) faz da realidade levando-a a sentir-se culpada. Por vezes questiona-se se há algo de errado consigo ou se deveria sentir-se tão mal. O abusador raramente partilha os seus pensamentos e sentimentos com o parceiro(a), parece ter uma posição oposta nos mais diferentes assuntos, fazendo prevalecer a ideia de que ele está certo e o outro errado. Por vezes a pessoa abusada questiona-se se o outro a vê como alguém com vontade e existência separados.Quando alguém faz exigências pouco razoáveis como a dedicação de todo o tempo livre ao outro ou uma atenção constante às suas necessidades diárias em que nunca se expressa reconhecimento ou satisfação, estamos perante uma forma de abuso emocional.
A critica e a negação das necessidades do outro são formas de controlar a relação tão graves como controlar as ações e movimentos de alguém. O abusador tende com frequência a distorcer e atacar a percepção da realidade do parceiro(a). Expressões como “Tu és tão sensível, não deverias ter ficado magoado, que reação tão exagerada!…” desvalorizam e minimizam a resposta afetiva do outro e são destrutivas da intimidade.
Com frequência o abuso verbal e emocional conduzem a situações de violência doméstica. Facilmente o abusador exalta-se e perde o controle sobre os seus impulsos passando ao insulto, à agressão física ou à humilhação em público. Nestas situações, o agressor justifica o seu comportamento imputando culpa à vítima.
A intensidade da angustia da vítima é normalmente determinada pela extensão e intensidade do abuso. Qualquer tipo de abuso é contrario à comunicação saudável, à intimidade e à valorização e crescimento da pessoa. O reconhecimento do abuso é doloroso e implica a perda das ilusões e expectativas que motivaram a relação. Contudo, por mais difícil que seja, o reconhecimento do abuso permite restaurar a integridade física e emocional da pessoa abusada e recuperar o seu direito a ser amado e respeitado com dignidade.





Ansiedade é comum?

Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. Em crianças, o desenvolvimento emocional influi sobre as causas e a maneira como se manifestam os medos e as preocupações tanto normais quanto patológicos. Diferentemente dos adultos, crianças podem não reconhecer seus medos como exagerados ou irracionais, especialmente as menores. A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se observa como norma naquela faixa etária e interferem com a qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo. Tais reações exageradas ao estímulo ansiogênico se desenvolvem, mais comumente, em indivíduos com uma predisposição neurobiológica herdada. A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não. Os transtornos ansiosos são quadros clínicos em que esses sintomas são primários, ou seja, não são derivados de outras condições psiquiátricas (depressões, psicoses, transtornos do desenvolvimento, transtorno hipercinético, etc.). Sintomas ansiosos (e não os transtornos propriamente) são freqüentes em outros transtornos psiquiátricos. É uma ansiedade que se explica pelos sintomas do transtorno primário (exemplos: a ansiedade do início do surto esquizofrênico; o medo da separação dos pais numa criança com depressão maior) e não constitui um conjunto de sintomas que determina um transtorno ansioso típico 
Tratamento:
A abordagem psicoterápica pode ser das mais diversas modalidades, não se tendo estudos comprovando a relativa eficácia entre elas até o momento. A terapia cognitivo-comportamental consiste basicamente em provocar uma mudança na maneira alterada de perceber e raciocinar sobre o ambiente e especificamente sobre o que causa a ansiedade (terapia cognitiva) e mudanças no comportamento ansioso (terapia comportamental). Esse método pode ter eficácia duradoura sobre os transtornos ansiosos em geral. Os pais participam ativamente dessa terapia com crianças, ao contrário do que é feito com adultos com o mesmo transtorno. No caso clínico citado como exemplo, seria feito um acordo com a criança e seus pais de que as perguntas exageradas não receberiam resposta, com reasseguramento à criança da necessidade disto para diminuir seu sofrimento. Nesse método, parte-se do pressuposto que quanto mais atenção se der a esse comportamento alterado (respostas tranquilizadoras ou agressivas na tentativa de controlar a ansiedade da criança) maior a chance de reforçá-lo e ampliá-lo; ao contrário, mantendo-se a calma e retirando-se a atenção do comportamento ansioso, ele tende a se extinguir.