quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Maturidade emocional versus pessoas volúveis.

O que é maturidade? Pela interpretação mais comum, maturidade psicológica equivale a um grau de adaptação do indivíduo ao seu próprio meio. Por exemplo, um estudante quando chega à universidade não tem muita bagagem e pode revelar atitudes impróprias ao ambiente. Mas, ao vivenciar uma série de situações, passa a ser mais responsável, começa a refletir antes de tomar decisões e a perceber melhor o meio e as pessoas à sua volta. A maturidade transmite a noção de desenvolvimento de um ponto inicial até um estágio mais avançado, adquirido por meio da aprendizagem ativa e de experiências significativas, que levam a um estado mais desenvolvido e refinado de competência e capacidade. Mas que características refletem a maturidade? Quais são percebidas como as mais importantes? Esses traços podem ser aprendidos? E, mais pontualmente, que indicadores de maturidade refletem características essenciais da liderança efetiva? Maturidade engloba ser consciente da hora e do momento certo de se comportar sabendo como atuar apropriadamente, de acordo com a situação. Ter maturidade significa ser responsável, flexível, resiliente e consistente – atitudes que demonstramos socialmente. É a forma como uma pessoa responde às circunstâncias que indica maturidade. Essa resposta em geral é aprendida e não determinada pelo estágio de vida. Ainda que exista uma curva natural de maturidade desenvolvida ao longo da existência, isso não é regra. Independentemente da idade, maturidade está relacionada à autoconsciência, estilo interpessoal, preocupações conscientes, adaptabilidade, entre outros aspectos. Por isso, pessoas mais jovens também podem apresentar maturidade ao ser, por exemplo, inspiradoras, comunicativas, empáticas, exercitar uma autoridade natural e até demonstrar capacidade de liderar colegas mais experientes, com quem supostamente deveriam consultar sobre suas decisões. Em resumo, maturidade está estreitamente associada à capacidade de se adaptar, de transformar as próprias atitudes, quando necessário e apropriado.

Consciência de si:

Estabilidade emocional Capacidade de regular a própria atuação no contexto social, com equilíbrio e inteligência emocional, mantendo harmonia entre forças emocionais opostas. Autoconsciência Capacidade de refletir sobre si mesmo, reconhecendo características e limitações pessoais. Autoconfiança Capacidade de confiar em si mesmo e atuar com segurança. Tolerância ao estresse Capacidade de manter a calma e não se desestruturar em situações de estresse.

Consciência do Outro: 

Empatia Capacidade de se colocar no lugar do outro, de ser influenciado, aceitando o ponto de vista de outras pessoas ao pensar sobre si ou considerar seu próprio comportamento. Habilidades sociais Capacidade de interagir com as pessoas, de se integrar e participar da vida em grupo, considerando os códigos de convivência. Uso do poder e da autoridade Capacidade de ter domínio ou exercer uma alta posição com equilíbrio, respeitando as condições de tal direito. Flexibilidade Capacidade de ceder e ser maleável diante de situações adversas.








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