Esse sentimento de
incapacidade e perda de controle tem sobre tudo um motivo:
não confiamos em nós mesmos.
Essa falta de confiança na nossa capacidade de enfrentar a
vida nos deixa uma perma nente sensação de medo e preocupação. Exigimos de nós e dos outros um tal perfeccionismo que
somos implacáveis quando alguém (inclusive nós) comete um
erro. Assumimos responsabilidades em excesso por que estamos sempre procurando atender às expectativas alheias que nos julguem negativamente se dissermos “não”.
Ficamos inseguros demais quando precisamos fazer uma escolha, consultamos amigos e especialistas e, muitas vezes, de pois
de finalmente tomamos uma decisão, nos criticamos e nos
acusamos, achando que fazemos tudo errado. Não confiamos
em nosso instinto paterno ou materno (acabei de ler um artigo
na Child dizendo que jamais os pais ficaram tão ansiosos com a
possibilidade de cometer erros, apesar de terem acertado) e sobre carregamos nossos filhos com inúmeras atividades que, por
sua vez, nos sobrecarregam, por que temos de levá-los de um lado para outro, além de pagar por tudo. Agimos impulsivamente e obedecemos aos padrões impostos pela sociedade, em vez
de confiar em nossos sentimentos. Em vez de parar e pensar,
nos ocupamos ao máximo. Parece que esquecemos que há dentro de cada um de nós a
fonte de sabedoria necessária para conduzir nossas vidas. Em
vez de entrar em conta to com ela, nos limitamos a enxergar apenas nossos próprios problemas – “Eu me sinto intimidado, não
consigo dizer não”, “Fico super inseguro quando preciso tomar
uma decisão”, “Sou tímido, tenho uma dificuldade enorme em
apontar o que quero”, “Sou impulsivo, não sei me controlar”. É
claro que esses pensamentos não ajudam em nada não é possível confiar em nós mesmos quando só enxergamos nossos aspectos negativos.
Apesar disso, esses sentimentos de baixa autoconfiança são
cuidadosamente cultivados em nós. A mídia se encarrega demostrar nossas falhas para vender seus produtos.
Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma forma de psicoterapia que se baseia no conhecimento da psicologia. Ela abrange métodos específicos e não-específicos (com relação aos transtornos emocionais) e em conhecimento psicológico a respeito da maneira como seres humanos modificam seu comportamento, têm por fim uma melhora sistemática dos problemas tratados.
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