segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Imagem corporal e sua satisfação.

A sociedade atual é cada vez mais exigente e, embora vigore uma democracia de pensamentos e ideias em muitos países, a verdade é que também se generalizam padrões e se impõem sentidos estéticos do belo e do aceitável. Na perseguição de uma imagem corporal ideal, algumas pessoas sujeitam-se a sacrifícios, dietas, ingerem medicamentos, fazendo depender a sua auto-estima de um padrão estético idealizado (in revista XIS). No entanto, a imagem corporal de cada um é baseada essencialmente na auto-estima e não na aparência física. Por outro lado, , mostraram que o nível de satisfação foi comensurado com o nível de autoaceitação. Uma alta auto-estima, desta maneira, correlaciona-se fortemente com a aceitação do autoconceito físico de cada um. Segundo Fox (1988), citado por Jacob (1994), a imagem corporal compreende competência, auto-eficácia, autoconfiança contribuindo, assim, para a auto-estima. Tudo o que se relacionada apresenta consequências como um dado adquirido por natureza. Sendo assim, a auto-estima e imagem corporal ao estarem relacionadas, também apresentam as suas consequências: - Uma imagem corporal negativa pode determinar o aparecimento de baixa auto-estima e depressão ou seja, sofrimento (Becker, 1999). 
A ligação entre uma baixa auto-estima com uma imagem corporal distorcida é óbvia (Richardson, 1997); Segundo Cruz (1996), citado por Senra (2002), “resultados de investigações já realizadas sugerem claramente que uma auto-estima mais positiva e níveis mais elevados de auto-conceito estão associados a níveis mais elevados de aptidão física, nomeadamente em termos de força física e gordura corporal.”
 Segundo Blasco et al. (1997) o fator satisfação/insatisfação com a imagem corporal pode estar associado ao sexo. 
Segundo Lutter (1996), a imagem corporal é muito mais problemática para as raparigas do que para os rapazes. Assim, Jacob (1994), confirma que há tendência para que o sexo masculino esteja mais satisfeito com a imagem corporal do que o sexo feminino, numa mesma idade. Relativamente à idade há tendência para que a imagem corporal diminua com o avanço desta (Jacob, 1994). Um estudo realizado por Batista (2000) revela que existe maior satisfação da imagem corporal em indivíduos envolvidos em atividades desportivas relativamente aos que não praticam nenhuma atividade. No entanto entre os indivíduos praticantes, aqueles que participam em atividades a nível competitivo têm menor satisfação com a imagem corporal dos que participam em atividades de lazer. É comum, em modalidades como a aeróbica, “encontrarem-se alunos (as) extremamente “fit” achando que têm de emagrecer ou a percepcionarem-se de forma negativa e frequentemente irreal. Para essas situações, dois cenários podem geralmente prever-se, caso o reforço mantido seja concentrado na imagem corporal: no primeiro, os alunos ficam o tempo suficiente para que o programa de treino tenha os seus benefícios, sentem as alterações e, como atingiram o que pretendiam a curto prazo, abandonam a atividade; no segundo, os alunos não observam alterações na sua aparência em curto espaço de tempo e vão-se embora do mesmo modo” (Senra, 2002). 



De acordo com Vilas-Boas (1996), a valorização da prática regular de atividades físicas parece estar relacionada com as preocupações crescentes com a saúde e, sobretudo, com a imagem do corpo. Por outro lado, a necessidade de Revisão da Literatura 12 acompanhar as tendências comportamentais de determinados grupos, nomeadamente da moda, são aspectos importantes na procura de atividades ligadas ao fitness.

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