domingo, 11 de janeiro de 2015

Complexos na terapia de casal.

Diante de um casal, o que mais nos mobiliza é seu sofrimento, o seu desejo de acertar. Cada casal é único, e, portanto, as hipóteses teóricas sobre suas dificuldades devem ser construídas junto com o processo da terapia, apenas e tão somente como um dos vários caminhos possíveis.
Como qualquer procedimento em psicoterapia, a empatia do terapeuta em relação às suas "brigas" é fundamental. 
O terapeuta deve uma aliança com o casal, deve ter esse casal internalizado para que possa fazer intervenções empáticas no nível das defesas conjugais complementares. Numa atitude contratransferencial, experimentamos nas sessões emoções distantes da vida consciente do casal, e que devem ser postas a serviço do tratamento, muitas vezes explicitamente.
A natureza dos conflitos, a condição psicológica dos parceiros, a relação com o terapeuta, os diferentes momentos da terapia, e até mesmo o tipo psicológico dos mesmos são elementos que devem ser levados em consideração quanto à forma de intervir.



Nenhum comentário:

Postar um comentário